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OS PERIGOS DO BEIJO NA BOCA

       

Atualmente nossa sociedade incorporou o hábito de "ficar",no qual pode-se beijar várias pessoas, geralmente desconhecidas, em uma mesma balada. Porém, o hábito do beijo na boca, visto por muitos como algo inofensivo, trás o perigo da transmissão de várias doenças, inclusive as sexualmente transmissíveis.

A gengivite, por exemplo, é uma infecção bacteriana que teve sua incidência aumentada nos últimos anos, provavelmente em decorrência do hábito de “ficar”. De acordo com um estudo publicado em fevereiro de 2006 no British Medical Journal, beijar na boca várias pessoas aumenta em quatro vezes o risco de adolescentes contraírem meningite, uma infecção cerebral potencialmente fatal. Já a bactéria causadora da temida cárie dental, streptococcus mutans, também pode ser transmitida pelo beijo na boca. 

cuidado ao beijar alguém.


SOS o Brasil está acabando (Cuide da Água)

 ALERTA!

SINAL VERMELHO.

QUEIMADAS E DESMATAMENTOS ACELERAM A DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

VAMOS CUIDAR DA ÁGUA TAMBÉM

O MUNDO ESTÁ ACABANDO

O DESMATATAMENTO E QUEIMADAS SÓ ESTA PIORANDO.

      

Observamos perdas significativas
de grande parte de exemplares da
fauna (animais) e da flora (vegetais),
pertencentes a este subsistema.
O Brasil está entre os países do
mundo de maior diversidade biológica e
ainda possui a flora mais rica do planeta.
O homem, quando pratica o ato de
queimar a pastaria e as matas, não tem
consciência que este sistema levou
anos para formar todo aquele trinômio
harmonioso que conhecemos e que todos os seres vivos precisam para viver: solo, água e luz. Para apreciadores da natureza é um santuário ecoló-
gico que, uma vez preservado, poderá
ser utilizado como fonte de exploração
turística, frente permanente de estudos do poder medicinal de muitas ervas naturais renováveis etc.
A falta de um direcionamento técnico
e de conscientização ecológica na exploração dos nossos recursos florestais, vêm
acarretando prejuízos irreparáveis a flora mais rica do planeta, onde encontramos algumas das principais forma-
ções vegetais encontradas no territó
rio brasileiro  ( F l o r e s t a   P l u v i a l   Ama -
z ô n i c a ,  Ma t a   P l u v i a l   d a   E n c o s t a   A t l â n -
t i c a ,  Ma t a   P l u v i a l   d o   P l a n a l t o   A t l â n -
t i c o ,   C e r r a d o ,   C a a t i n g a   e t c ) .   S u a
f a u n a ,   é   a   p r ime i r a   em  n úme r o s   d e
v e r t e b r a d o s   t e r r e s t r e s ,   p r ima t a s   e
p e i x e s   d e   á g u a   d o c e .
Espécies de grande valor estão em
vias de se extinguirem, assim como
representantes da fauna que dependem dessas espécies, estão também
condenados a desaparecerem.
Observamos que o Código Florestal estabelece que toda propriedade
rural deve ter pelo menos 20% (50%
na Mata Atlântica) de área coberta por
vegetação nativa, denominada Reserva Florestal Legal, sendo vedada a
alteração de sua destinação, nos casos
de transmissão a qualquer título ou
desmatamento da área.
Como a maioria das propriedades
já não possui mais florestas nativas
para serem delimitadas como “Reserva Legal”, foi promulgada uma lei complementar de n
8.171, de 18 de janeiro de 1991, obrigando esses proprietários a reflorestarem uma área equivalente a 1/30 por ano, até completar
a área exigida de 20% da propriedade.
Para aumentar os prejuízos e piorar ainda mais a situação de estiagem,
este ano,  com os efeitos provocados
pelo fenômeno denominado de “El Niño”,
o período seco poderá prolongar-se além
do seu ciclo normal, nas regiões centrooeste e nordeste do país.
Agricultores, antes de realizar queimadas com objetivos de limpeza de
pastos ou formação de novas lavouras, procurem os órgãos oficias de
assistência técnica agrícola de seu município, prefeitura ou Ibama para orientações, sempre sugiro.
No Brasil, as autoridades constituí-
das, os órgãos oficiais ligados ao meio
ambiente e os brasileiros precisam saber como e quando estão usando os
recursos naturais renováveis para poderem preservar.
Esta necessidade se baseia no conceito de que muitos recursos naturais
podem acabar, mesmo quando são
renováveis, caso não sejam utilizados
de forma racional.
A preservação ambiental interessa
a todos que mantêm suas atividades
empresarias baseadas na exploração
dos recursos naturais, como também
aos que são empregados por estas
empresas. Além disto, permitiria que
as gerações futuras viessem a ter a
oportunidade de conhecer as belezas
que a natureza oferece.


CUIDE DA ÁGUA

Águas Revoltas


      Quase toda a superfície do planeta Terra está coberta por água: água dos oceanos, água dos rios e lagos, arroios e sangas. Água das calotas polares em forma de gelo, água da chuva, muita, muita água... Mas, na realidade nem tudo é azul (a cor que cobre a Terra - devido à água - quando é vista do espaço), porque toda a água do planeta (1.370.000.000 km³) é constituída basicamente de dois tipos: água salgada dos mares e água doce dos rios, lagos e subsolo. Mas o mais importante, a saber: a água salgada ocupa 97% do total, o que vem a ser impossível para o consumo. 
      Quando somos estudantes aprendemos como se formam as nuvens e como a água retorna à Terra. A isto chamamos "ciclo das águas" onde a evaporação é o primeiro estágio quando uma imensa massa d´água dos oceanos é levada à atmosfera em forma de vapor d´água, ali é resfriada e condensada, surgem assim as nuvens. 
      Com a gravidade, acontece a precipitação dessas águas das nuvens, a conhecida chuva, a encantadora neve (para os brasileiros) e, ainda, o granizo ou geada sobre os continentes e oceanos. Quando congelada, ao invés de se retrair, como acontece com a maioria das substâncias, a água se expande e flutua sobre a parte líquida por ter se tornado mais leve. Ao cair na superfície terrestre, a vegetação se encarrega de reter em suas raízes esses nutrientes que, aos poucos, voltam para o ar em forma de transpiração das plantas. Mas, uma outra parte é evaporada dos lagos, pântanos e rios; mais uma se infiltra no solo e fica conhecida como água subterrânea; e uma terceira, a menor parte dela, conhecida como água superficial, escoa pelos rios, córregos, sangas e igarapés. E assim sucessivamente. A natureza é sábia e justa, senão, vejamos: quando a água escapa para a atmosfera em forma de evaporação, a transpiração é compensada com a precipitação. Essa diferença entre volume de água que cai e volume de água que evapora é de cerca de 45 mil quilômetros cúbicos por ano - o que, em tese, o ser humano poderia gastar. Só que, desse total, apenas 20% é aproveitável. 
      A água utilizável está nos rios, nos lagos, nas águas da chuva e na água subterrânea. No entanto, elas todas juntas correspondem a apenas 1% do volume de água doce.


      Se juntarmos 1,5 litro de água, como a encontramos no planeta, e a dividirmos proporcionalmente, a quantidade de água doce disponível seria equivalente a uma única e insignificante gota. E para complicar tudo, esse pouco que nos resta está cada vez mais poluído, especialmente nas grandes cidades. 
      O problema está no aumento da população mundial. Só no século passado este aumento triplicou o que ocasionou o aumento de fábricas, mais desperdício e mais irrigação nas lavouras. De acordo com o Banco Mundial, cerca de 80 países enfrentam hoje problemas de abastecimento. A situação mais crítica está na Ásia onde, 60% da população vive com apenas 32% da água doce disponível. O crescimento da população mundial e da produção, associado ao consumo insustentável, impõe pressões cada vez mais intensas sobre o meio ambiente. Torna-se necessário desenvolver estratégias para mitigar esses impactos, pois está prevista uma população superior a oito bilhões de pessoas para o ano de 2020: 65% em áreas litorâneas e 60% em cidades com mais de 2,5 milhões de pessoas. É verdade que a utilização da provisão de água aumentou enormemente em um curto período de tempo: enquanto a renovação não alterou o nível dos recursos hídricos, de 1900 a 1995 a quantidade utilizada aumentou para seis vezes mais (duas vezes mais o índice de aumento populacional) e duas vezes mais desde 1975. A agricultura absorve uma média mundial de 70% das provisões de água, uma porcentagem que aumenta para 80 a 90% nos países subdesenvolvidos. Aí encontramos uma média de 20% para a indústria e 10% para usos domésticos e outros. Têm-se em média o consumo de água no mundo: 60 litros de água em uma ducha de 15 minutos; 350 litros para um banho de imersão; 3 litros para escovar os dentes sem fechar a torneira; 140 litros para lavar e enxaguar 10 quilos de roupas; 60 litros (a cada 15 minutos) para lavar a louça sem fechar a torneira e 100 litros (a cada 25 minutos) para lavar o carro sem fechar a torneira. 

 

      Hoje em dia, apesar do conceito jurídico de bem de uso comum do povo, a água é um recurso, para muitos, de valor econômico. Isto resulta do crescimento da demanda por água para os diversos usos, que acompanha o desenvolvimento urbano e industrial dos países. No entanto, um bem só tem valor econômico quando precisa de algum trabalho para existir. O trabalho humano é o que dá valor de troca a um bem. A água está pronta na natureza, é um dom de Deus para o homem e todo o ser vivo. Não é propriedade particular de ninguém. 
      Nos dias de hoje, os grandes problemas ligados à água não acontecem por causa da natureza, mas sim da má utilização com desperdício e imprevidência, como em Londres, onde devido as fugas dos velhos canos e dutos são perdidas águas que poderiam encher, diariamente, 300 piscinas olímpicas. Bem como a poluição generalizada que ameaça o meio ambiente. 
      O Código de Águas, a lei maior que disciplina o aproveitamento das águas no Brasil é de 10 de julho de 1934, já tem certa idade, mas nem por isso deixa de ser atual porque classifica as categorias jurídicas, discrimina os usos da água e respectivos preceitos e, sobretudo: procura assegurar os interesses gerais da sociedade. No antigo código era possível encontrar domínio privado da água em alguns casos, mas isto foi extinto a partir de outubro de 1988, quando todos os corpos d´água passaram a ser de domínio público. 
      O homem não pode discutir a importância da água, porque desde que formamos nossa consciência sabemos disso. Durante os nove meses em que estivemos no útero de nossa mãe, vivemos confortavelmente flutuando, como astronautas em suas naves, num líquido transparente, morno, esperando o momento em que teríamos contato com a atmosfera. 
      A qualidade da água também merece destaque já que doenças são evitadas quando do uso de água descontaminada. A qualidade da água decidiu a sorte de algumas regiões em todo o mundo em caráter econômico, principalmente em relação à fabricação de cervejas, onde criaram nome a Stout, de Dublin, a Porter, de Londres e a Pilsner, de Pilsen. Mas não é só no ramo das cervejarias que a pureza da água é importante, ela é necessária também nas indústrias de tapeçarias, em curtumes, na indústria de tecidos e nas pedras preciosas. A opala, considerada a rainha das pedras preciosas, não passa de areia e água. Sua formação acontece em baixas temperaturas, quando as águas subterrâneas lixiviam o silício do solo. Durante a evaporação, as águas deixam a pedra preciosa no interior do solo. Por essa razão é considerada mística, e muitos lhe atribuem poderes "mágicos". No entanto pode ser destruída se perder a água após aparecerem minúsculas bolhas que, aumentando, tomam toda a superfície e ela se desfaz completamente. 

 

      O homem sempre se preocupou com a água. Já há 4.000 anos a.C. , as primeiras leis que se tem conhecimento eram códigos que regulavam o uso das águas, escritas pelos sumérios. Mas, nem todas as civilizações foram cuidadosas quanto a isso. Os Maias tiveram que abandonar a cidade de Tical, localizada em plena mata tropical, onde se encontram as ruínas da Pirâmide do Sol, porque não souberam armazenar corretamente a água, além de produzirem erosões cada vez maiores e grandes desmatamentos porque usavam madeira até nas estruturas internas das colunas de seus gigantescos templos. 
      No México, na península de Yucatan, o deus da chuva, Chac, era reverenciado e, sempre que a água se tornava escassa, novos templos eram erguidos na esperança de que o deus das águas salvasse os Maias das secas. Durante muito tempo os arqueólogos explicaram que os canais que, freqüentemente conduzem da plataforma das pirâmides maias até as suas bases, eram destinados ao escoamento do sangue das vítimas que eram ali sacrificadas. Hoje, já existe a afirmação de que tais canaletas serviam para coleta de água das chuvas. São encontrados com freqüência, motivos do deus da chuva maia na base das pirâmides. A convivência com os rios trouxe sabedoria às populações ao longo do desenvolvimento da humanidade, os faraós, planejavam suas cidades deixando livres as áreas ribeirinhas. 
      Desde tempos primórdios, a água sempre foi um dos reguladores sociais mais importantes. As estruturas das sociedades camponesas e das comunidades aldeãs, onde as condições de vida estão intimamente ligadas ao solo, eram organizadas ao redor da água. Eram raros os casos em que todos os membros de uma comunidade estivessem em um mesmo nível em relação à água - o acesso a ela quase sempre envolveu desigualdade. A palavra "rival" - ou rivalidade, de origem latina, rivus, corresponde à corrente ou riacho. O significado de um rival, portanto, é alguém que, da margem contrária, usa a mesma fonte de água. Daí a idéia de perigo ou de ataque. (O Manifesto da Água - R. Petrella). 
      Isso nos faz compreender como os seres humanos se relacionam com a água e um com o outro devido à água. 
      O homem, porém, levou muito tempo para se preocupar efetivamente com a qualidade da água - muitos até agora ainda não se deram conta de que, mais dia menos dia, estaremos enfrentando seria escassez, e continuam a lavar o carro com mangueira e a varrer a calçada com jatos d´água. Outros, ainda, jogam todo tipo de resíduos nos lagos, rios e riachos. Até quando?
      A água, esse mineral que tanto conhecemos e que faz parte de nós, existe há pelo menos 3,9 bilhões de anos. O "ser pensante", em poucas gerações, já conseguiu comprometer, não só a qualidade, mas, também, a quantidade desse manancial natural. Pode-se avaliar o grau de desenvolvimento de um povo pela qualidade da água e dos serviços de saneamento que são oferecidos à população. A capacidade de suporte para a vida humana e para a sociedade é complexa, dinâmica e varia de acordo como o homem maneja os recursos ambientais. É estranho que os sábios sacerdotes da antiguidade não tivessem percebido as correlações existentes entre o suprimento de água e a conservação das florestas. Naquela época, o plantio era privilégio somente dos príncipes, não passava por suas 'brilhantes' cabeças que seriam necessárias frentes de plantadores para reflorestar as terras devastadas. Há oito mil anos, o Brasil possuía 9,8% das florestas mundiais. No início do Século XXI, viemos a saber que estamos com apenas 28% e, o que é pior, dos 64 milhões de quilômetros quadrados de florestas existentes antes da expansão demográfica e tecnológica dos humanos restam menos de 15,5 milhões, cerca de 24%. Isto quer dizer que mais de 75% das florestas do mundo já desapareceram. 
      A restauração dos recursos naturais degradados é mais difícil do que sua conservação; e, muitos deles, como a água, não se consegue restaurar, quando termina é para sempre. 
      A aparente abundância de água na natureza talvez justifique, em parte, a negligência histórica dos seres humanos nas suas relações com os recursos hídricos. Sabemos que não existe tanta água potável disponível como a paisagem nos faz ver. O que na realidade temos como água potável é apenas 0,03% do total de água do planeta. Essa insignificante quantia deveria receber todos o